A biografia da rainha que subiu ao trono ainda adolescente e governou por mais de sessenta anos, emprestando seu nome a um dos períodos mais famosos da história da Inglaterra ― a Era Vitoriana. Quinta na linha sucessória do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, ninguém poderia imaginar que um dia Vitória subiria ao trono. Coroada em 1837, aos dezoito anos, esta improvável rainha teve uma ascensão extraordinária. Reinou por 64 anos e, não à toa, esse período entrou para a história como a Era Vitoriana. De temperamento forte, desafiou a autoridade da mãe e de seus ministros. Apaixonou-se perdidamente pelo príncipe Albert, com quem se casou aos dezenove anos e teve nove filhos. Sobreviveu a oito tentativas de assassinato e lamentou por décadas a prematura morte do marido, aos 42 anos. Durante o longo período em que Vitória reinou, o desenvolvimento industrial, a ciência e a tecnologia remodelaram o mundo. Mas sua mão firme e influência fizeram dela um símbolo da segurança e da tradição do povo inglês. Seu legado para a manutenção da Monarquia é imenso. E nos costumes, a era Vitoriana é até hoje um sinônimo de rigidez de princípios morais. Nesta incrível biografia, Julia Baird revela a verdadeira mulher por trás do mito: uma rainha ousada ― uma Vitória para os nossos tempos. “A extensa pesquisa de Baird permitiu que ela produzisse um livro acessível e cativante que faz jus à pretensão de ser uma ‘biografia íntima’.” ― Herald “Quando assumiu o trono, Vitória era jovem o bastante para consultar seu primeiro-ministro sobre suas sobrancelhas (elas eram muito finas?), e confiante o bastante para extirpar a palavra ‘obedecer’ de seus votos de casamento. Julia Baird a captura em todo seu esplendor, de forma ao mesmo tempo ousada, afetuosa e respeitosa. O livro é um relato vívido dessa mulher extraordinária, cujo reinado é tão vasto quanto seu legado.” ― Stacy Schiff
Este livro traz detalhes escondidos e íntimos de uma história viva e que ainda pulsa no coração do povo baiano: a história de Irmã Dulce. Sua vida, seus passos e milagres são reconstruídos a partir de registros históricos, de um trabalho de apuração e de escuta atenta das testemunhas vivas que conviveram com a freira que dedicou sua vida a amar e servir. Como poucos e à frente de seu tempo, Irmã Dulce denunciou a miséria baiana com seu trabalho silencioso. Seus gestos “gritavam”. Articulou suas influências religiosa e política na aplicação de iniciativas que se tornaram políticas públicas e que ainda hoje asseguram direitos aos cidadãos. Este livro prova isso. Filha de Augusto e Dulce, Mariinha, a dona da boneca Celica, aquela que ajoelhava-se também para limpar o chão dos desvalidos, tornou-se a “mãe” dos pobres, o Anjo Bom da Bahia, a Santa do Brasil.
Maria Sklodowska, mais tarde chamada de Marie Curie, dedica toda sua vida adulta à ciência. Enfrenta dificuldades financeiras e culturais e sofre preconceito de gênero, por ser uma cientista mulher em uma época em que o ambiente acadêmico e científico era majoritariamente masculino. Mesmo em meio a todas essas adversidades, Curie descobre os elementos rádio e polônio, conquista dois prêmios Nobel e se torna uma das maiores cientistas de todos os tempos.
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. “Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
A história de uma das mulheres mais notáveis do mundo medieval.Ao contrário das tradicionais narrativas, com relatos já moldados pelo que conhecemos a respeito de quem Joana d´Arc se tornaria, a aclamada historiadora Helen Castor nos leva de volta à França do século XV, em plena Idade Média. Em vez da personagem icônica, ela nos apresenta uma jovem vibrante, que confronta os desafios da fé e da dúvida, e que, ao lutar contra os ingleses, toma partido em uma sangrenta guerra civil.Por essa rica e intensa narrativa, conhecemos uma extraordinária jovem em meio aos eventos tumultuados de seu tempo, onde ninguém – nem ela e nem as pessoas ao seu redor, como príncipes, bispos, soldados ou camponeses – imaginava o que aconteceria a seguir.
O Ulster e Biafra, Ruanda e Angola, a Etiópia e a Somália, o Harlem, o Bronx e o Líbano, todas as periferias da dor e da miséria mais dilacerante, a Aids e a lepra, a solidão total e o desprezo: esses foram, ao longo de quase 90 anos – dia após dia, noite após noite, com uma intensidade dificilmente igualável, comendo mal e dormindo apenas três horas diárias, em permanente vigília de amor –, os cenários da Madre Teresa de Calcutá, uma das mais admiráveis protagonistas do nosso tempo.“A mulher mais poderosa do mundo”, segundo o secretário geral das Nações Unidas, fundadora e dirigente das Missionárias da Caridade, habituada a dizer as verdades a quem quisesse ouvi-las – não excluído o presidente da mais poderosa nação do mundo –, ela foi também a “Madre Sorriso”, a “Madre Esperança” para os milhões de desvalidos do planeta.No ágil perfil traçado com emoção incontida e amável ironia pelo jornalista Miguel Ángel Velasco, encontramos o segredo desta mulher que é por excelência a “testemunha da misericórdia de Deus” na história do nosso século atormentado, miserável, selvagem e maravilhoso: “Se houvesse pobres na lua, iríamos até lá. O que conta não é o que fazemos, mas o amor que pomos no que fazemos”.
Uma obscura princesa alemã é levada para a Rússia aos 14 anos de idade para casar-se com Pedro III, herdeiro do trono. Prisioneira de um casamento infeliz, Catarina conduz um golpe que irá depor o marido, além de levá-la à coroação, dando o primeiro passo para entrar na história como uma das mais poderosas e marcantes personalidades femininas de todos os tempos. Dona de uma mente brilhante e de uma curiosidade insaciável, Catarina governou por 34 anos, desvendando os mistérios e intrigas da corte. Grande leitora dos pensadores iluministas, manteve uma correspondência com Voltaire e buscou pôr em prática os ideais de um despotismo benevolente, como pregava Montesquieu. Enfrentou rebeliões domésticas, guerras e as mudanças políticas que culminaram na Revolução Francesa. Catarina foi determinante na modernização do império russo, na promoção das artes, no ensino e no alargamento de fronteiras. Sua família, amigos, damas de companhia, inimigos e diversos amantes são vivamente retratados nesta biografia, assim como as amarguras do casamento com Pedro, mais interessado em brinquedos e fardas do que na mulher, que por nove anos permaneceu intocada por ele. Historiador e pesquisador, Robert K. Massie soma anos de dedicação à história russa. Famoso pela biografia de Nicolau e Alexandra, os últimos Romanov, neste livro ele revela passagens dos diários e de cartas da czarina, pintando um retrato fascinante de Catarina, a Grande. Vencedor do Prêmio Pen/Jacqueline Bograd Weld 2012 de melhor biografia.
Símbolo da mulher liberada, os relacionamentos não convencionais de Simone de Beauvoir inspiraram e escandalizaram sua geração. Filósofa, escritora e ícone feminista, ela ganhou prêmios literários de prestígio e transformou a maneira como pensamos sobre gênero e sexo com o livro O segundo sexo. Mas, apesar de todo o seu sucesso, ela se questionava se havia recebido o crédito que, de fato, acreditava merecer. Afinal, por conta de seu lendário caso de amor com o filósofo Jean-Paul Sartre, muitos consideravam que suas opiniões não eram tão genuínas assim – simplesmente inspiradas nas ideias do pai do existencialismo. Muito já se escreveu sobre Simone mas esta nova biografia traz um material inédito, só disponibilizado em 2018, que joga luz sobre essas questões: as cartas que trocou com seu último amante, Claude Lanzmann. Através dessas cartas e de outros diários recentemente encontrados, a filósofa Kate Kirkpatrick mostra a engenhosidade do pensamento da escritora e a importância de seus outros amantes. Este livro também reforça os princípios éticos e morais de Simone e como eles se transformaram em posições políticas depois da guerra. E, claro, não faltam passagens sobre como ela ajudava as jovens que a procuravam pessoalmente ou através de cartas. Não é à toa que, em seu funeral, a multidão gritava frases como: “Mulheres, vocês devem tudo a ela!”. Kate conta a fascinante história de como Simone de Beauvoir se tornou ela mesma. Aliás, a própria Simone dizia: “Ninguém nasce mulher, mas se torna mulher”.
Saiba maisO documento de uma vida marcada por amor, dever e dilemas, Escolhas difíceis é o relato da favorita à corrida presidencial norte-americana e uma das mulheres mais emblemáticas de nosso tempo. Ex-primeira-dama da nação mais poderosa do mundo, alvo de escândalos pessoais e políticos, secretária de Estado em um dos momentos mais conturbados da política internacional e pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton é uma das mulheres mais emblemáticas de nosso tempo. Em Escolhas difíceis, livro-chave para a compreensão do mundo contemporâneo, ela relembra com detalhes e revelações inéditas seus dias como chefe do corpo diplomático do presidente Barack Obama. Depois das eleições presidenciais de 2008, Hillary Rodham Clinton esperava apenas retomar seu mandato como senadora, mas o recém-eleito presidente Obama tinha outros planos para sua ex-adversária de partido e lhe fez um convite irrecusável. Assim, Hillary se tornou secretária de Estado. Em Escolhas difíceis, a autora faz uma viagem de volta aos quatro anos em que ocupou o mais alto posto da diplomacia americana revisitando os principais momentos dessa trajetória. Em linguagem franca e direta, Hillary se concentra na parceria com o presidente Obama e em como tiveram de conduzir negociações, acordos e tomar decisões sobre duas guerras, as inúmeras alianças políticas que precisavam ser restabelecidas ou fortalecidas e sobre que caminho seguir para superar uma crise financeira global. A caçada a Osama bin Laden e as relações com as nações do Oriente Médio merecem destaque. Além disso, ela faz questão de relembrar os 112 países que visitou e o que eles representaram em seus passos. Ao longo de Escolhas difíceis, o leitor revive os grandes dilemas enfrentados por Hillary. Ela também oferece ao leitor observações sinceras sobre sua eterna busca para equilibrar razão e emoção durante todas as provações que enfrentou ao longo de sua vida e reflete sobre o que significou – e significa – ser mulher na sociedade moderna, ainda mais ocupando um alto cargo público e representando os interesses de milhões de cidadãos mundo afora. A obra ainda inclui um posfácio inédito no qual Hillary disserta a respeito das motivações que a levaram a concorrer mais uma vez às prévias das eleições para a presidência pelo partido democrata, que terão início em 1º de fevereiro, com a definição do candidato a ser realizada em 14 de junho. Escolhas difíceis é narrado como uma longa e cativante conversa, mesclando impressões pessoais com informações e detalhes relevantes sobre a geopolítica global. Assim, as memórias de Hillary se tornam leitura obrigatória para amantes de história e política e também para aqueles que querem conhecer mais sobre as estratégias e ações que mantêm os Estados Unidos como um dos principais líderes em um mundo cada vez mais global.
Saiba maisGolda Meir was the first female head of state in the Western world and one of the most influential women in modern history. A blend of Emma Goldman and Martin Luther King Jr. in the guise of a cookie-serving grandmother, her uncompromising devotion to shaping and defending a Jewish homeland against dogged enemies and skittish allies stunned political contemporaries and transformed Middle Eastern politics for decades to follow. She outmaneuvered Richard Nixon and Henry Kissinger at their own game of Realpolitik, and led Israel through a bloody war even as she eloquently pleaded for peace, carrying her nation through its most perilous hours while she herself battled cancer. In this masterful biography, critically acclaimed author Elinor Burkett paints a vivid portrait of a legendary woman defined by contradictions: an iron resolve coupled with magnetic charm, a kindly demeanor that disguised a stunning hard-heartedness, and a complete dedication to her country that often overwhelmed her personal relationships.
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