Lançado como uma novidade quase mágica, o rádio tornou-se parte integrante do cotidiano dos brasileiros. Ao longo dos anos 1940 e 50 viveu seu apogeu, com shows de variedades, novelas, programas jornalísticos e musicais. Lia Calabre traz nesse volume um panorama da época de ouro do rádio no Brasil, desde a primeira transmissão até o surgimento da televisão.
“Resultado de 10 anos de pesquisas, o livro apresenta uma análise crítica das notícias, além dos depoimentos de historiadores, radialistas e jornalistas, mostrando que o noticioso não ficou livre de interesses políticos, sociais e econômicos que compuseram o cenário global dos anos 40, 50 e 60.” Luciano Klöckner
A história da emissora que ficou conhecida como "A maldita". O relato mostra como funcionavam as rádios cariocas antes da chegada da Fluminense FM, em 1982, e como a rádio influenciou a criação de novas bandas como Bacamarte, Celso Blues Boy, Grupo Rumo e Dorsal Atlântica. A segunda edição, sem CD, lançada em Tributo aos 30 anos da Maldita, no dia 6 de abril, com show de rock no Parada da Lapa.
Da vanguarda aos primeiros postos no ibope; do jornalismo ao humor; do expermentalismo ao lançamento de gírias e modas: a 89 FM fez e faz história - e seu retorno como Rádio Rock, mostrou que ainda há muito a sacudir no universo do rádio. 89 FM: A história da rádio rock do Brasil reconstrói a incrível aventura de erguer uma emissora movida a guitarras na terra do samba. Os acertos e os erros, os golpes de sorte e os lances de ousadia contados por quem estava lá - locutores, coordenadores artísticos, diretores, produtores, ouvintes - em texto e fotos saídas diretamente de seus arquivos pessoais.
O ESTADIO LOTADO ESPERAVA POR ELE. A SUA PALAVRA ENFEITICAVA O OUVINTE DE RADIO, ESPECIALMENTE NA ENERGIA CONTAGIANTE DE UM BRA-PEL. ELE TINHA RITMO DE NARRACAO E VISAO DE FUTEBOL. AQUELE MOCO DA PALAVRA ENTUSIASMADA, CAPAZ DE COLOCAR ALGUNS TEMPEROS EXTRAS NAS INESQUECIVEIS TARDES DO BENTO FREITAS, DA BOCA DO LOBO OU DO NICOLAU FICO, MARCOU EPOCA, FICOU NA BOA LEMBRANCA E PERMANECE NAS FITAS GRAVADAS QUE AINDA SAO CAPAZES DE OFERECER SINAIS VIVOS DE TEMPOS VENCIDOS...
Quem acompanha os meios de comunicação, especialmente o rádio, o jornal e a televisão, não faz, muitas vezes, a menor ideia de como o profissional desses veículos trabalha. Este livro ajuda a entender isso. Mostra como o homem de comunicação erra na tentativa de acertar, e Maurício não tem a pretensão de criticar ou fazer denúncia. Este livro é uma grande homenagem ao pessoal que faz de tudo para levar informação e entretenimento ao público. O autor faz questão de mostrar erros, distrações, curiosidades e distorções, sem qualquer pretensão de fazer correções ou denunciar. O leitor vai entender por que saem erros no rádio, no jornal, na televisão e na Internet, principalmente, onde a notícia ser publicada um minuto antes da concorrência é a glória ou a desgraça, porque, na comunicação, a pressa é muito inimiga da perfeição. Quem já viu o show de Maurício no teatro ou ouviu uma de suas palestras comenta: “Agora eu entendo por que saem tantos erros”. Com o Plantão de Notícia, as pessoas entendem o motivo de os meios de comunicação cometerem tantos erros. Os jornais, as rádios e as emissoras de televisão são feitos por seres humanos que trabalham sob extrema pressão, em ambientes muitas vezes desumanos e sem qualquer informação sobre o que vão falar ou escrever. Tudo isso fica claro neste livro. É antes de tudo um livro bem-humorado, que mostra os erros (inclusive os do autor). Maurício já foi chamado de “fiscal bem-humorado da imprensa”, título que ele aceita desde que seja no sentido de tornar a profissão mais humana e os consumidores mais compreensíveis. Imagine você estar em uma rádio ou televisão, ao vivo, no meio de um tiroteio ou de uma briga de torcidas, com o microfone aberto. Maurício sugere sempre que os críticos procurem narrar um jogo de futebol. Um dos casos que ele gosta de citar foi uma cobertura que teve de fazer de uma inspeção internacional em uma usina nuclear. “Os caras conversavam em Inglês. Se falassem em Português, eu já não entenderia nada. Depois tive uma hora para escrever o que eles levaram 30 anos para aprender.” Entender isso é a segunda proposta deste livro. A primeira é divertir o leitor.
Este livro não apenas resgata uma parte da história do rádio, como também destaca e reforça os principais momentos e os profissionais que encantaram plateias e influenciaram a formação cultural brasileira. Se o Brasil é hoje conhecido internacionalmente por suas telenovelas, talvez seja importante dar o crédito correto às radionovelas. No campo esportivo o rádio também teve um papel fundamental. O livro traz imagens históricas e inéditas de profissionais que marcaram as comunicações no Brasil. Além da leitura contínua, é possível também seguir os principais acontecimentos da Linha do Tempo. Deve se tornar leitura obrigatória para profissionais e estudantes, além de fonte de consulta e formação para os milhões de apaixonados pelas notícias, música e entretenimento que o rádio oferece.
Este é um livro sobre a história da construção da notícia no rádio brasileiro, abordando as origens e principais transformações pelas quais passou o gênero radiofônico. Os noticiários são os grandes destaques das programações das emissoras e a autora analisa seus textos, formatos, linguagens e técnicas empregadas - a teoria e as antigas e atuais práticas no radiojornalismo. Uma publicação original dirigida a pesquisadores, estudantes e a todos aqueles que se interessam pela história do Brasil e da Comunicação, particularmente do Rádio.
Saiba maisUm livro inédito e histórico sobre o rádio brasileiro será lançado no dia 5 de setembro, em Recife, durante a realização do 34º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. A obra Panorama do rádio no Brasil é um trabalho pioneiro que traça um amplo inventário das emissoras de rádio de todas as 27 Regiões Metropolitanas do país. A organização do livro é da professora mineira Nair Prata, que contou com uma equipe de 52 pesquisadores que, de norte a sul do país, produziram um panorama original da radiofonia brasileira. A obra é mais um trabalho em conjunto do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). O livro, publicado pela Editora Insular tem 590 páginas e mapeia 561 emissoras de todas as Regiões Metropolitanas. A obra faz parte de um amplo projeto de pesquisa, que pretende inventariar todas as emissoras de rádio de todos os Estados e de todos os municípios brasileiros. O projeto ainda abrangerá as emissoras que funcionam apenas na internet, as webradios.
Saiba maisA publicação traz depoimentos biográficos de seis profissionais renomados do rádio: Joseval Peixoto, Milton Parron, Salomão Ésper, Saulo Gomes, Vida Alves e Wilson Matos. São donos de trajetórias resilientes, brilhantes e duradouras, protagonizadas em emissoras de São Paulo e do Rio de Janeiro, com incursões por cidades do interior paulista e de outros estados.Por estes ilustres representantes do microfone passa parte importante da história rádio brasileiro, que espelha e se confunde com a história do País. O período abrangido vai dos anos 1940 até os dias hoje, destacando-se a fase de ouro do rádio, quando reinou absoluto como veículo de comunicação de massa; e o momento de seu empobrecimento, com o surgimento da televisão nos anos 50, que resultou na migração de seus melhores valores para o mundo novo da telinha.Ao adquirir o livro impresso, o leitor é contemplado com o acesso gratuito à versão e-book, na qual poderá ouvir trechos de gravações que complementam as biografias dos personagens em momentos marcantes de suas carreiras. A edição de áudios é de Benê Tannus, o prefácio de Heródoto Barbeiro.O que eles dizem: acessando o youtube (link abaixo), os personagens biografados falam sobre a importância do livro como registro de vivências profissionais que enriquecem a memória do rádio e, também, sobre os ciclos e evolução deste meio de comunicação que experimentaram no decorrer de suas carreiras.
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