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20/11/2022 16:14:47

Os Melhores Livros de Isabela Figueiredo

Conheça a seleção de nossos editores para os melhores Livros de Isabela Figueiredo que não podem faltar na sua coleção.

Os Melhores Livros de Isabela Figueiredo Isabela Figueiredo, é uma jornalista, professora e escritora portuguesa. Figueiredo é licenciada em Línguas e Literaturas Lusófonas pela Universidade Nova de Lisboa e possui uma especialização em Estudos de Gênero pela Universidade Aberta de Lisboa. Publicou seus primeiros textos em 1983 no DN Jovem, suplemento já extinto do Diário de Notícias. Conheça a seleção de nossos editores dos melhores livros da escritora Isabela Figueiredo. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores Livros de Isabela Figueiredo que não podem faltar na sua coleção.

1

A gorda

Sucesso em Portugal, o romance é uma poderosa sátira a respeito de auto-imagem e preconceito de um dos nomes mais destacados da literatura portuguesa contemporânea. Maria Luísa, a protagonista deste romance tão engraçado quanto cruel, é uma moça inteligente, boa aluna, voluntariosa e dona de uma forte personalidade. Porém, ela é gorda. E inapelavelmente gorda. Essa característica física a incomoda de tal maneira que parece colocar todo o resto em xeque: sua relação com o mundo, sua vida sentimental (a relação complicada com David, seu primeiro amor), sua postura diante dos fatos. Adolescente, sofre e aguenta em resignado silêncio as piadas e os insultos de companheiros de escola. Divertido, cruel e desabusado, A gorda confirma Isabela Figueiredo como um dos grandes nomes da ficção portuguesa atual.

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A gorda
2

Caderno de memórias coloniais

Obra-prima da literatura portuguesa de hoje, o livro de Isabela Figueiredo é um devastador ajuste de contas com a situação colonial. Caderno de memórias coloniais foi publicado em 2009 em Portugal. Sucesso de público, foi saudado como uma obra-prima. E é de fato um genial acerto de contas da autora com o passado colonial de Portugal e com seu pai, um eletricista português radicado em Moçambique. O pai parece personificar Portugal: despreza e explora os nativos. O “melhor” de Moçambique ficava com os brancos: as boas praias, os bares, a vida cultural e social, as melhores oportunidades. Tudo isso é visto pelos olhos de Isabela, que lá nasceu em 1963 e teve que se mudar para Portugal nos anos 1970, durante o contexto da descolonização. O livro é uma espécie de Carta ao pai (de Kafka), um acerto de contas num texto que mescla memória, ensaio, observação pessoal e ficção. O livro tem origem num blog da autora, canal pioneiro para tentar trazer mais realidade à narrativa edulcorada do Portugal africano. Até então, havia uma enxurrada de memórias cor de rosa e piedosas de brancos que nasceram e cresceram nas colônias portuguesas e que nunca tratavam das questões reais e duras do passado: a exclusão da população local (negra), os trabalhos subalternos e mal-remunerados destinados aos locais, o racismo. Autora da FLIP 2018.

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3

Mães que Tudo

Mães que tudo reúne nove contos inéditos de escritoras portuguesas. Olhares singulares sobre ser mãe ou escolher não ser mãe, sobre ser filha ou mãe da nossa mãe. Histórias tão surpreendentes quanto comoventes de mães que ficam, mães que partem, mães que cuidam, mães que afastam, mães que sufocam, mães que libertam, mães que amam de menos ou de mais. Mães que tudo. Contos inéditos de Ana Margarida de Carvalho, Cláudia Clemente, Djaimilia Pereira de Almeida, Filipa Martins, Isabela Figueiredo, Isabel Lucas, Luísa Costa Gomes, Marlene Ferraz e Raquel Ribeiro. «A condição de mães tornava-as vulneráveis, colo- cadas despidas e com uma venda diante de um pelotão de fuzilamento, reféns de uma outra vida que elas não suportariam perder.» Ana Margarida de Carvalho «O que estava a fazer às suas filhas? A mostrar-lhes o que era a vida: um corpo suspenso sobre a auto-estrada, a cento e vinte quilómetros por hora.» Cláudia Clemente «Olha que a tua mãe quando fala a sério não é cá para fingir que não estás a ouvir, porque isto são mesmo profecias divinas. A tua mãe é profeta.» Djaimilia Pereira de Almeida «Até os naufrágios nos levam a lugares seguros. Esse lugar seguro era ela. Sempre foi. Ela com "m", uma letra em cujo dorso nos podemos deitar em posição fetal como no espaço a preencher entre dois seios.» Filipa Martins «A minha mãe é o meu tempo, conto-me a partir dela, uma cronologia pessoal com um início bem preciso nela. Na carne, na essência.» Isabel Lucas «Perder a mãe é como uma arritmia cardíaca. Uma pessoa saudável não se lembra de que tem coração, mas, se este adoece, torna-se o centro da atenção." Isabela Figueiredo "Estiveste toda a vida pendurada em mim. A pedir amor, a querer consolo. Às vezes sentia-me obrigada a sacudir-te da mão.» Luísa Costa Gomes «O amor de mãe é excessivo. Nem as mulheres o podem historiar, como se a língua não servisse. Só a cabeça. Ou o coração. Mesmo aqueles que não funcionam a jeito.» Marlene Ferraz

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