Ivan SantAnna é um escritor brasileiro. Diplomado em mercado de capitais pela Universidade de Nova Iorque, trabalhou durante 37 anos nos mercados financeiros brasileiro e americano, como corretor das bolsas do Rio, Nova Iorque e Chicago. Foi dono de corretora e sócio de um banco. Experimentou na pele as sensações de ser um dos mercadores da noite. Piloto amador, sempre foi fascinado por aviões e decidiu dedicar três anos de sua vida para pesquisar tudo o que aconteceu nos voos sequestrados por terroristas, quando ocorreram os ataques de 11 de setembro de 2001, o que deu origem ao livro Plano de Ataque. Também é autor de livros como Rapina, Caixa-Preta (sobre grandes acidentes aéreos ocorridos no Brasil) e 1929 sobre a Grande Depressão. Trabalhou como roteirista da TV Globo, escrevendo episódios dos programas "Carga Pesada" e "Linha Direta". Atualmente escreve crônicas, faz palestras em vídeos e presenciais e administra cursos para a Inversa Publicações. Conheça a seleção dos editores para os melhores Livros do Escritor Ivan Santanna.
ONZE DE JULHO DE 1973. O Boeing 707 decola do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para um vôo de 14 horas rumo a Orly, na França. Entre os passageiros, a socialite Regina Lecléry, o senador Filinto Müller e o cantor Agostinho dos Santos. Esse voo, no entanto, jamais pousaria em Orly: a menos de um minuto do pouso, mergulha numa plantação de repolhos, tomado pelas chamas. VINTE E NOVE DE SETEMBRO DE 1988. Mais uma ponte aérea Brasília-Belo Horizonte-Rio na vida do experiente piloto Murilo de Lima e Silva, que naquele dia comandava o VP-375. Para quem pilotara caças militares, o trecho tranqüilo permitia até mesmo que ele e o co-piloto recebessem um amigo no cockpit para um papo. O céu era de brigadeiro até que um dos passageiros, armado, ordena que o avião seja espatifado no Palácio do Planalto. O desejo do seqüestrador era claro: atingir o Presidente da República, José Sarney. Todos a bordo morreriam juntos. TRÊS DE SETEMBRO DE 1989. Maracanã lotado para assistir ao Brasil X Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 90. Longe dali, em algum ponto a princípio entre Marabá e Belém, Cezar Augusto Garcez comanda um vôo cego. Perdido em pleno ar, tenta se posicionar. No dia seguinte, a imprensa publicaria: "Avião desaparece na Amazônia". Em Caixa-preta, Ivan Sant'Anna reconstitui a trágica história desses três vôos. Partindo de um amplo trabalho de pesquisa e uma série de entrevistas, faxes, e-mails, telefonemas, cartas, documentos e laudos, o autor reuniu informações inéditas sobre os episódios e traçou, com mestria de ficcionista, os instantes que antecederam os vôos, acompanhando os principais personagens, retratando os momentos de pânico em que cada um viu a própria vida em risco.
Como foi concebido o atentado terrorista de 11 de setembro? Como os pilotos suicidas foram recrutados, e que treinamento receberam, nas montanhas do Afeganistão? Como viveram secretamente nos Estados Unidos, nos meses anteriores ao ataque? E o que aconteceu durante os vôos daquela manhã que o mundo não vai esquecer? Piloto amador e fascinado por aviões, o escritor Ivan Sant'anna, autor do best-seller "Caixa Preta", resolveu dedicar três anos de sua vida para pesquisar minuciosamente tudo o que aconteceu nos vôos de 11 de setembro. As histórias por trás dessa história – eis o que o livro "Plano de Ataque" revela. Ivan relata a trajetória dos homens que planejaram o atentado e daqueles que seqüestraram os quatro aviões – reconstituindo episódios ainda pouco conhecidos do drama humano dos terroristas e também das suas vítimas. Operação Aviões. Esse foi o nome dado pelos líderes da Al Qaeda para o ato terrorista que abalou o planeta. A derrubada das torres gêmeas, na manhã ensolarada de Nova York, foi um espetáculo de horror que surpreendeu até os mais poderosos chefões da rede terrorista – que contavam com a coragem e o fanatismo dos seqüestradores, mas não esperavam que os dois prédios gigantescos desabassem, envolvendo o mundo numa nuvem de pânico. O livro recupera detalhes da tragédia humana deflagrada a partir de uma idéia nascida de forma quase despretensiosa entre os seguidores da Al Qaeda. Osama bin Laden e seus auxiliares diretos resolveram apostar numa operação que tinha tudo para dar errado. Os homens recrutados não tinham experiência como pilotos, eram jovens que teriam de deixar mulher e família, no Egito, na Arábia Saudita ou na Jordânia, para executar secretamente um projeto complexo e sigiloso, até morrerem, nos Estados Unidos, como kamikazes de um novo tipo de guerra, no início do século 21. Cinco anos depois, podemos finalmente desvendar os bastidores dessa operação, conhecendo melhor a história dos seus protagonistas.
Em 25 de janeiro de 1990, o voo 52 da Avianca saiu do aeroporto El Dorado, em Bogotá, na Colômbia, com destino a Nova York. Era um dia chuvoso, com nevoeiro e fortes ventos, o que tornava a aterrissagem do Boeing uma manobra perigosa. Junte-se a isso o intenso tráfego aéreo do JFK e a dificuldade de comunicação dos pilotos colombianos - que não falavam bem o inglês - com os controladores de voo norte-americanos. Depois de uma tentativa frustrada de pouso, inexplicáveis eventos alteraram a vida das 158 pessoas que estavam no avião. Autor de três livros sobre desastres aéreos, em Voo cego Ivan Sant’Anna se juntou ao piloto Luciano Mangoni para reconstituir, passo a passo, a trajetória do AVA 052.
Em 1995 não houve inverno no rio de janeiro. Fez sol, calor, deu praia quase todos os dias do meio do ano. Os fatos aqui narrados ocorreram nessa época, entre segunda-feira, 31 de julho, e domingo, 6 de agosto. Fora esses fatos, que não chegaram propriamente a chamar atenção dos moradores da cidade e que, se não fosse esta minha narração, rapidamente caíram no esquecimento, foi uma semana boba, modorrenta, meio sem personalidade, porque em pleno inverno fazia verão.
Em cada avião, nos poucos segundos em que pilotos, copilotos e tripulantes se viram diante de seu maior desafio - a luta pela sobrevivência ?, a batalha já estava perdida. Ivan Sant’Anna, autor do impactante Caixa-preta, relata em Perda Total os meandros dessas histórias, mesclando à narrativa o rigor técnico dos fatos apurados e o toque humano dos relatos sobre as vidas afetadas pela tragédia. "Meu relato é baseado nos laudos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em inquéritos das polícias estaduais e federal, nos processos que tramitam na Justiça e nas sentenças dos magistrados. Todo esse material, embora imenso, não seria suficiente para escrever este livro se eu não contasse com a colaboração de parentes das vitimas e com a ajuda de diversos pilotos comerciais (na ativa e aposentados), de peritos em desastres aéreos e de engenheiros aeronáuticos e projetistas de aviões", atesta Ivan em seu texto de introdução. Em 1996, o voo 402 decolou do aeroporto de Congonhas e em exatos 24 segundos caiu sobre o bairro residencial do Jabaquara, em São Paulo. Noventa e nove pessoas morreram. Algo impensável aconteceu no ano de 2006: um avião comercial e um jato executivo colidiram em pleno ar. Os sete ocupantes do Legacy conseguiram pousar, sãos e salvos. Mas o Boeing 737 enterrou no coração da selva amazônica mais de 150 vidas. Menos de dez meses depois, o voo 3054 protagonizou a maior tragédia da aviação comercial brasileira. Na aterrissagem, o Airbus varou a pista do aeroporto, saltou a avenida Washington Luís e se chocou contra um prédio. Uma catástrofe sem precedentes que deixou 199 mortos. Num meticuloso trabalho de pesquisa, Ivan Sant'Anna reconstitui, passo a passo, os eventos que levaram esses voos a um destino sinistro. O escritor recorre à técnica do jornalismo literário em que a informação precisa - essencial às grandes reportagens - ganha contorno humano, ao permitir que leitor tenha a dimensão do impacto emocional dos fatos relatados. Por três anos, o autor investigou as causas e as consequências desses acidentes. Mergulhou em arquivos, inquéritos, processos judiciais, relatórios, gravações das caixas-pretas. Ouviu os parentes das vítimas, pilotos comerciais, projetistas de aviões, engenheiros e peritos. Do embarque de cada passageiro até os momentos finais do voo, o autor reconstitui a movimentação na cabine, as ordens das torres de comando, as condições do tempo, da pista e do avião. O resultado é um texto direto e elucidativo, em que o escritor revive cada minuto da agonia dos que viveram ou acompanharam de perto essas tragédias.
"Carga Perigosa", de Ivan Sant'Anna, é uma viagem pelo fascinante e perigoso cotidiano dos caminhoneiros brasileiros. Uma aventura que começou em uma entrevista na qual Ivan mencionara o plano de escrever um romance policial sobre roubo de cargas, seguida do inusitado convite de um motorista que ouviu a reportagem e ofereceu carona ao autor, na boléia de um Scania. Ivan topou. A largada rumo a esse universo todo particular foi em São Paulo e terminou em Rondônia. Foram 15 dias, seis mil quilômetros e muitas histórias para contar.
Em 1929, Ivan Sant'Anna descreve em detalhes os dias, semanas e meses que precederam a quebra da Bolsa de Nova York, o grande colapso do mercado financeiro norte-americano e mundial, a partir da trajetória de personalidades famosas e pessoas comuns. Para narrar os eventos de um dos capítulos mais sombrios e complexos do capitalismo mundial, o autor pesquisou a fundo a vida de pessoas que tiveram, em questão de horas, seus destinos retraçados. Superando a aridez das análises econômicas, Sant'Anna oferece ao leitor a dimensão humana dos acontecimentos. Charlie Chaplin, Joe Kennedy, Irving Berlin. A vidente Evangeline Adams, o banqueiro Jack Morgan. O carteiro Homer Dowdy e sua esposa doente. A adolescente Jolan Slezsak. Os relatos revelam como o ano de 1929 mudou a vida de cada um deles. Tristes, comoventes, impactantes, surpreendentes - esse mosaico de histórias compõe um retrato singular dos anos 1920.
Desde sua fundação por bandeirantes paulistas até meados do século passado, Catalão - atualmente uma próspera cidade do interior goiano - era uma espécie de faroeste brasileiro. Histórico ponto de pouso dos mais variados tipos de aventureiros em busca de enriquecimento rápido, a localidade foi cenário de terríveis massacres e disputas políticas. Matadores, criminosos e foragidos de todos os quadrantes faziam do pequeno povoado um inferno de violência em meio ao trânsito de ouro, pedras preciosas e mercadorias. Os pistoleiros e valentões catalanos eram famosos por sempre resolver as discussões, até as mais irrelevantes, no tiro ou na faca. Assassinatos cometidos para solucionar questões “de honra” também vitimaram gerações e gerações de famílias rivais, envolvidas numa selvagem espiral de vingança. Escritor de mão cheia, Ivan Sant’Anna, tarimbado autor de narrativas de aventura e romances campeões de venda, segue o rastro de sangue desses crimes bárbaros por meio de uma extraordinária crônica que se aproxima da mais imaginativa ficção. Recuperando fatos como o assassinato de um senador da República na rua principal da cidade, em pleno dia; um violento conflito envolvendo operários da ferrovia, cujo estopim foi a morte de uma prostituta; diversos tiroteios, massacres e até um linchamento, patrocinado por chefes locais, o autor resgata o clima de medo desse rincão isolado e assustador.
Saiba maisA emocionante reconstituição do naufrágio do Bateau Mouche na noite de réveillon de 1988 Perplexidade e indignação marcaram o primeiro dia de 1989. Na véspera, cerca de 150 pessoas saíram da enseada de Botafogo a bordo do Bateau Mouche IV em direção à praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para assistir aos fogos de artifício. No caminho, o barco naufragou, matando mais de cinquenta pessoas. Decisões equivocadas, negligência e falta de fiscalização foram alguns dos motivos que levaram o Bateau ao seu trágico destino. O número de mortos só não foi maior porque um iate e uma traineira conseguiram salvar quase cem náufragos. Num meticuloso trabalho investigativo, Ivan Sant'Anna reconstitui as causas do acidente, recuperando as dramáticas histórias daqueles que passaram pelo terrível episódio.
Saiba maisCom a experiência de quem atuou na área por mais de 30 anos, Ivan Sant'Anna criou um thriller surpreendente e emocionante, que tem o ritmo nervoso dos pregões das grandes bolsas de valores. Julius Clarence é um operador financeiro extremamente bem-sucedido que deixou a Bolsa de Mercadorias de Chicago para conquistar Wall Street e várias empresas. Mas, num mercado tão competitivo, tamanho sucesso vai lhe render, além de uma grande fortuna, um grande inimigo: Clive Maugh. Após muitos anos de disputa entre esses dois gigantes do mercado de capitais, Julius cria um plano para destruir o rival e provocar um colapso na economia mundial, mesmo que para isso seja necessário sacrificar sua própria empresa. Julius está prestes a dar a cartada final em um jogo eletrizante, repleto de traições e chantagens, onde o mais importante não é ganhar, mas quem vai perder. "Os mercadores da noite tem um enredo que supera, e muito, os 'romances de homens de negócios' lançados às dúzias. Por dois motivos básicos: primeiro, consegue dar uma perspectiva real do que acontece num dos cenários mais fascinantes do mundo, o mercado financeiro global – sem deixar o leitor entediado; segundo, foge do padrão estereotipado de tantas obras do gênero." – Gazeta Mercantil
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