O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (romaniz.: atheos), que significa "sem Deus", foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como "ateus" surgiram no século XVIII. Os ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. Selecionamos para você os melhores livros que abordam o assunto do ateísmo, veja nossa seleção!
O que pode dizer um homem que fez o voto de se dedicar a Deus a outro que está plenamente convencido de Deus não existe? O que pode ouvir um crente de um ateu? O que um ateu pode aprender? São questões assim que guiaram o encontro entre o padre Fábio de Melo e o historiador Leandro Karnal e resultaram neste livro. Um debate rico e respeitoso entre um cético e um católico que oferece uma referência importante aos brasileiros crentes e não crentes. Com coragem para provocar um ao outro e humildade para aceitar os argumentos, os autores discutiram pontos fundamentais, como se o mundo é melhor ou pior sem Deus e se a religião ajuda ou atrapalha. Questionaram o quanto a fé faz falta e discutiram as esperanças, os medos e a morte no horizonte de quem crê e quem não crê. Crer ou não crer é o resultado de muitas horas de conversa entre um dos padres mais amados do país com um dos mais populares historiadores. Uma obra que irá agradar e enriquecer milhões de leitores.
Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder intelectual é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Agora, neste Deus, um delírio, ele concentra exclusivamente no assunto seu intelecto afiado e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos "por inércia", levando-os a pensar racionalmente e trocar sua "crença" pelo "orgulho ateu" e pela ciência. Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de "criança católica" ou "criança muçulmana" é como falar de "criança neoliberal" - não faz sentido. O biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao "design inteligente", tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião. Mas, se é agressivo para expressar sua indignação com o que considera um dos males mais preocupantes da atualidade, Dawkins refuta o negativismo. Ser ateu não é incompatível com bons princípios morais e com a apreciação da beleza do mundo. A própria palavra "Deus" ganha o seu aval na ressalva do "Deus einsteiniano", e o maravilhamento com o universo e com a vida, já manifestado em seus outros livros, encerra a argumentação numa nota de otimismo e esperança. "Se este livro funcionar do modo como espero, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem." - Richard Dawkins "Em Deus, um delírio, a debilidade intelectual da crença religiosa é desnudada sem piedade, assim como os crimes cometidos em nome dela." - The Times "Este livro é um apelo declarado para que não nos acovardemos mais." - The Guardian "Richard Dawkins é nosso ateu mais brilhante." - The Spetactor
A atitude descrente é um componente fundamental, original, necessário e, portanto, inevitável em qualquer sociedade. Por isso tem obrigatoriamente um conteúdo positivo, e não se reduz unicamente à não crença. [...] É uma posição que acarreta escolhas práticas e especulativas autônomas, que tem portanto sua especificidade e sua história.
Os autores (que são ateus) propõem o respeito às diferenças, consideram legítimo não dissimular, mas expor às crianças, da forma mais clara possível, essa outra maneira de entender o mundo que é o ateísmo, propõem valores que consideram imprescindíveis na educação, fora de uma cultura religiosa. Por meio de uma série de argumentos e casos devidamente debatidos, mostram o enfraquecimento que a posição simplista ou culpada da fé pode acarretar aos indivíduos.
O Cristão Ateu - Os cristãos ateus estão por toda parte. Frequentam igrejas católicas, batistas, pentecostais, não denominacionais, entre outras. Frequentam grandes seminários, as melhores universidades e faculdades. Há de todas as idades, raças e profissões — alguns até leem a Bíblia todos os dias. Nas igrejas, sempre se fala de cristãos e não cristãos, mas nunca ninguém comenta sobre quem está no meio-termo. A maioria dos homens e mulheres parece se encaixar nesse grupo intermediário dos que creem em Deus, mas vive como se ele não estivesse por perto, não se importasse ou não tivesse importância. Em O cristão ateu, o pastor Craig Groeschel se volta diretamente para esse público, expondo as próprias dúvidas e receios, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para centenas de discussões fundamentais sobre quem é Deus e como ele age. Este livro foi escrito para todo aquele corajoso o bastante para admitir a própria hipocrisia. Liberte-se da hipocrisia e leve uma vida que de fato glorifique Cristo.
Em “O ateísmo no Brasil: os sentidos da descrença nos séculos XX e XXI” é feito um apanhado do tema na historiografia brasileira. A obra investiga indivíduos e grupos que manifestam a descrença na existência de Deus desde o início do século XX para explicar significados específicos que precisam ser compreendidos historicamente. Atualmente, o ateísmo tem se tornado um elemento de construção identitária, mobilizando setores da sociedade na defesa dos direitos dos ateus, como a defesa de instituições públicas laicas previstas pela Constituição Federal de 1988. Esta publicação é atenderá a pesquisadores e interessados pelo ateísmo no Brasil.
E se você pudesse ter alegria em qualquer circunstância? O apóstolo Paulo escreveu sua carta mais pessoal enquanto estava abandonado em uma prisão em Roma, onde sofreu muito. Ele escreveu aos cristãos que viviam sob o governo do tirano romano Nero. Ainda assim, a Carta aos Filipenses é a epístola mais alegre da Bíblia. Combinando histórias modernas e detalhes históricos, o Dr. David Jeremiah explora a Carta aos Filipenses, verso a verso, mostrando-nos o que significa ser alegre apesar das circunstâncias. Não importa o que você esteja enfrentando neste momento, Motivo de grande alegria vai inspirar você a encontrar a alegria que Jesus promete.
Ideias com o objetivo de destruir a fé cristã sempre bombardeiam os alunos do ensino médio e das universidades. Este livro serve como um antídoto excepcionalmente bom para refutar tais premissas falsas. Ele traz informações consistentes para combater os ataques violentos das ideologias seculares que afirmam que a ciência, a filosofia e os estudos bíblicos são inimigos da fé cristã. Antes de tocar a questão da verdade do cristianismo, essa obra aborda a questão da própria verdade, provando a existência da verdade absoluta. Os autores desmontam as afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade, resultando em uma valiosa contribuição aos escritos contemporâneos da apologética cristã. Geisler e Turek prepararam uma grande matriz de perguntas difíceis e responderam a todas com habilidade. Uma defesa lógica, racional e intelectual da fé cristã.
Saiba maisNa presente obra o autor demonstra através de argumentos sólidos, científicos e atuais o quanto é muito mais racional crer em Deus do que o contrário. Militante anarquista e ateu por mais de 10 anos, o autor ainda alerta sobre os malefícios do neo-ateísmo e defende o Catolicismo como a verdadeira religião revelada pelo verdadeiro Deus.
Saiba maisChristopher Hitchens, um dos intelectuais mais polêmicos e influentes dos últimos 30 anos, coloca em xeque o papel da religião em livro que é best-seller mundial “Deus não criou o homem à sua própria imagem, foi o contrário”. Essa afirmação norteia o escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens no livro Deus não é grande – como a religião envenena tudo. Como todo e qualquer ser supremo, na verdade, Deus não passaria de uma criação humana, e as consequências disso são a profusão de deuses e de religiões e as guerras entre e no interior dos credos e que retardaram o desenvolvimento da civilização. A religião organizada, por ser imoral, irracional, intolerante e racista, segundo o autor, degrada as crianças ao doutriná-las e provoca a repressão sexual; controla a alimentação e aumenta a culpa ao multiplicar as proibições mais arbitrárias possíveis; distorce as origens do ser humano e do cosmos; incentiva o fanatismo, sendo cúmplice da ignorância e do obscurantismo. Mesclando erudição e humor, Hitchens chega a essas conclusões se apoiando em experiências pessoais, fatos históricos e análises críticas de textos religiosos. As análises se concentram no cristianismo, judaísmo e islamismo, mas também há menções ao budismo e ao hinduísmo. Sua perspicácia o levou a travar célebres embates contra ícones incontestáveis da religiosidade e do bem, como madre Teresa de Calcutá, que será canonizada pelo Vaticano em setembro 2016. Hitchens relata como o jornalista Malcolm Muggeridge lançou a marca “Madre Teresa” em todo o mundo ao contar o episódio em que ela teria emitido um brilho, um halo luminoso. A verdade, esclarece Hitchens, é que o suposto “milagre” devia-se à filmagem em condições de pouca luz e com um novo tipo de filme da Kodak. Suas objeções à fé religiosa também englobam casos de pedofilia na Igreja Católica dos Estados Unidos, episódios de intolerância religiosa entre católicos e protestantes na Europa e conflitos motivados pelo radicalismo de judeus e muçulmanos no Oriente Médio. Hitchens defende que nenhuma religião oferece uma resposta satisfatória às questões fundamentais da existência humana, cujos dilemas morais e éticos, segundo ele, estariam mais bem representados em autores clássicos, como Shakespeare, Dostoiévski e Tólstoi, do que em qualquer escritura sagrada. Em sua visão, o ideal seria que a ética e a investigação científica substituíssem a religião. “Se você dedicar um pouco de tempo a estudar as impressionantes fotografias tiradas pelo telescópio Hubble, estará examinando coisas que são muito mais assombrosas e belas – e mais caóticas e atordoantes e ameaçadoras – que qualquer história da criação”, assegura o autor. Herdeiro intelectual de George Orwell e de Thomas Paine, Christopher Hitchens foi um autêntico livre pensador e manteve sua coragem e seus princípios até o fim da vida. Morreu em 2011, um ano e meio depois de descobrir que tinha câncer no esôfago, e não se curvou nem nesse momento diante de divindades ou de religiões.
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