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04/02/2022 09:35:39

Os Melhores e Mais Lidos Livros da Hilda Hilst

Qual o melhor livro da Hilda Hilst? Qual a obra da Hilda Hilst? Quais os melhores poemas da Hilda Hilst? Com dúvidas? Vamos te ajudar!

Os Melhores e Mais Lidos Livros da Hilda Hilst Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Querendo conhecer mais sobre a sua obra? Veja a seleção que fizemos para você dos melhores livros da autora!

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Da prosa

Da prosa reúne pela primeira vez toda a ficção de uma das vozes mais originais da literatura brasileira, homenageada na Flip 2018. Em 1950, aos vinte anos de idade, Hilda Hilst lançou seu primeiro livro de poesia, Presságio, dando início a uma vasta obra poética que se estenderia por 45 anos. Sua intensa porém breve produção para o teatro teria início e fim na segunda metade da década de 1960, quando, instalada na lendária Casa do Sol, a autora deixou de lado a atribulada vida paulistana para se dedicar integralmente à escrita. Sua estreia na ficção, no entanto, aconteceria em 1970, com Fluxo-floema, celebrado título que foge às categorias fáceis: ao longo de cinco textos de prosa com alta voltagem poética, a autora revela seu talento extraordinário. Em Da prosa, este e todos os outros títulos da lavra ficcional da autora de Rútilo nada aparecem reunidos pela primeira vez. A cada página, o leitor pode notar como a escrita de Hilda, que nos anos 1990 daria “adeus à literatura séria” para se dedicar a sua trilogia erótica, se mantém profundamente autêntica, transgressora e, sobretudo, atual. Em caixa com dois volumes, esta edição inclui textos inéditos de Daniel Galera e Carola Saavedra — dois aclamados escritores da nova geração, leitores e admiradores de Hilda — e de Alcir Pécora, que organizou a obra da escritora nos anos 2000 para a editora Globo. Da prosa reúne os livros Fluxo-floema (1970), Kadosh (1973), Pequenos discursos. E um grande (1977), Tu não te moves de ti (1980), A obscena senhora D (1982), Com meus olhos de cão (1986), O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Contos d’escárnio — Textos grotescos (1990), Cartas de um sedutor (1991), Rútilo nada (1993) e Estar sendo. Ter sido (1997).

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Da prosa
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Da poesia

Autora homenageada da Flip 2018Pela primeira vez, a produção poética de Hilda Hilst, dispersa em mais de vinte livros, é reunida em um único volume.A intensa e prolífica atividade literária de Hilda Hilst se desdobrou em livros de ficção e em peças de teatro, mas foi na poesia que ela deu início e fim à sua carreira. Ao longo de 45 anos, entre 1950 e 1995, a poeta publicou em pequenas tiragens graças ao entusiasmo de editoras independentes ― com destaque para Massao Ohno, seu amigo e principal divulgador. No início dos anos 2000, os títulos de Hilda passaram a ser publicados pela Globo, editora com ampla distribuição. Nessa época, a sua escrita, até então considerada marginal e hermética, começou a receber o interesse de uma legião de leitores e estudiosos. Agora, a Companhia das Letras reúne, pela primeira vez, toda a lavra poética da autora de Bufólicas em um só livro, que inclui, além de mais de 20 títulos, uma seção de inéditos e fortuna crítica. O material contém posfácio de Victor Heringer, carta de Caio Fernando Abreu para Hilda, dois trechos de Lygia Fagundes Telles sobre a amiga e uma entrevista cedida a Vilma Arêas, publicada no Jornal do Brasil em 1989.A poesia de Hilda ― que ganha forma em cantigas, baladas, sonetos e poemas de verso livre ― explora a morte, a solidão, o amor erótico, a loucura e o misticismo. Ao fundir o sagrado e o profano, a poeta se firmou como uma das vozes mais transgressoras da literatura brasileira do século XX.

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De amor tenho vivido: 50 poemas

Nesta breve coletânea, ilustrada pela artista Ana Prata, o leitor vai conhecer as muitas faces da poeta que se dedicou ao amor com total devoção.Do primeiro livro de poesia, Presságio, de 1950, até o último, Cantares do sem nome e de partidas, de 1995, o amor atravessa toda a produção poética de Hilda Hilst. Em constante diálogo com a tradição de odes, trovas e cantares, os poemas tematizam o amor em suas múltiplas formas: a entrega ao amado, o desejo ardente, a expectativa pelo encontro, o medo da despedida.Com vasto repertório de imagens, Hilda cria um universo admirável composto por terra, árvores, cascas, frutas, raízes, plantas, flores. “Deitamos a semente/ E ficamos à espera de um verão”, escreve. Os pássaros também pousam com frequência nos versos, com suas asas que nem sempre simbolizam a liberdade: há asas de fogo, de espanto, mas há também asas de ferro, asas arrancadas. Há, sobretudo, a vontade urgente de ser lida, compreendida, olhada outra vez: “Me fizeram de pedra/ quando eu queria/ ser feita de amor”.

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De amor tenho vivido: 50 poemas
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132 crônicas: Cascos & carícias e outros escritos

132 crônicas: Cascos & carícias e outros escritos é a reunião mais completa das crônicas de Hilda Hilst publicada até hoje. Material híbrido, em parte comentário do cotidiano e da conturbada vida política da época, em parte excertos da sofisticada poesia da autora, muito de sua transgressão, irreverência e fina ironia, este é um conjunto de textos ácidos e bem-humorados, mas acima de tudo extremamente lúcidos. Produzidos entre 1992 e 1995 ― à exceção de dois deles encomendados pela Playboy e nunca publicados na revista ―, os escritos de Hilda são atuais, divertidos, imprescindíveis.

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132 crônicas: Cascos & carícias e outros escritos
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A obscena senhora D

Ao embaralhar os gêneros em uma prosa densa e radical, A obscena senhora D é uma novela sobre o luto com fartas doses de dramaturgia, filosofia e poesia. Aos sessenta anos, após a morte do marido, Hillé ― a senhora D ― percebe que está absolutamente sozinha. Em seu luto, a protagonista decide viver no vão da escada de casa e experimentar o mais profundo isolamento. Num intenso fluxo de consciência, ela se vê às voltas com lembranças do passado ao mesmo tempo que se pergunta sobre o verdadeiro sentido da vida. Lançado originalmente em 1982, A obscena senhora D é uma das obras mais cultuadas e transgressoras de Hilda Hilst. Incluída em Da prosa, a edição conta com posfácio inédito da professora Eliane Robert Moraes.

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A obscena senhora D
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Amavisse e outros poemas

O volume reúne a última fase da poeta, de Amavisse (1989) a Cantares do sem nome e de partidas (1995). Em 1989, inconformada com a recepção de seus livros, Hilda Hilst afirmou que Amavisse marcava sua despedida: “Não vou publicar mais nada, porque considerei um desaforo o silêncio”. Mais tarde, o volume se consagraria como um dos títulos mais celebrados de sua obra e seria incorporado à coletânea Do desejo, em 1992. A trajetória de Hilda na poesia se encerraria de fato poucos anos depois, em 1995. Este volume inclui a produção final da poeta: Amavisse, Via espessa, Via vazia, Alcoólicas, Do desejo, Da noite e Cantares do sem nome e de partidas. Em tom metafísico, os versos abordam a passagem do tempo, o fim do amor, os planos que não se concretizam, as barcas afundadas, a proximidade da morte: “Há de viver na paisagem da mente// Como a distância habita em certos pássaros/ Como o poeta habita nas ardências”.

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Amavisse e outros poemas
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Pornô Chic

Edição ilustrada reúne os quatro livros obscenos da poeta, incluindo um texto inédito e crítica de Humberto Werneck, Alcir Pécora, João Adolfo Hansen, Jorge Coli, Eliane Robert de Moraes e entrevista a Caio Fernando Abreu.Em 1990, Hilda Hilst completava 60 anos, 40 deles dedicados à literatura. Insatisfeita com a publicação de seus livros em pequenas tiragens, o silêncio da crítica e a repercussão restrita, a poeta decidiu escrever “adoráveis bandalheiras”. A experiência deu origem à Trilogia Obscena formada por "O caderno rosa de Lori Lamby", "Contos d’escárnio – textos grotescos", "Cartas de um sedutor" e ao livro de poemas "Bufólicas". Pornô chic reúne os quatro títulos, ilustrados, traz o inédito Fragmento pornográfico rural e fortuna crítica que aborda a polêmica fase erótica de Hilst."O caderno rosa de Lori Lamby" e "Bufólicas" recuperam as ilustrações de Millôr Fernandes e Jaguar para as primeiras edições. Para ilustrar "Contos d’escárnio" e "Cartas de um sedutor" foram convidadas Laura Teixeira e Veridiana Scarpelli, que apresentaram uma abordagem contemporânea ao pornô de Hilst. Considerados pela autora uma “experiência radical e divertida”, estes livros misturam humor, críticas à sociedade, todo tipo de práticas sexuais e referências a autores célebres pelo erotismo como Henry Miller e Georges Bataille. A leitura de Pornô Chic revela o quanto Hilst pode ser irônica, debochada e divertida sem perder o refinamento.Se "O caderno rosa de Lori Lamby" parece obsceno ao apresentar uma menina de oito anos relatando suas experiências sexuais, a autora surpreende os leitores com seu desfecho. "Cartas de um sedutor" narra o cotidiano de um homem rico, amoral e culto, que diante de sua incompreensão da vida recorre ao sexo em busca de respostas. "Contos d’escárnio" é uma reunião de textos satíricos, em que a sexualidade é matéria de reflexões imprevisíveis. "Bufólicas" é um livro de “fábulas safadas” concluídas com uma “moral da estória”.A fortuna crítica apresenta um texto inédito do professor de História da Arte e da História da Cultura da Unicamp Jorge Coli, e inclui textos de especialistas na obra de Hilst, como a professora do departamento de Literatura Brasileira da FFLCH-USP Eliane Robert de Moraes, e o professor de Teoria Literária da Unicamp Alcir Pécora – que organizou as obras completas de Hilst para a Globo Livros. Além disso, a edição recupera textos publicados na imprensa nos anos 1990, como um perfil da autora feito pelo jornalista Humberto Werneck e uma entrevista da poeta ao amigo e escritor Caio Fernando Abreu.O ciclo pornográfico de Hilst fez com que a escritora deixasse de ser considerada apenas uma autora sofisticada e lhe trouxe a fama de maldita – mas seu objetivo foi alcançado e sua obra atingiu um público maior. Aos 60 anos, ela expressou surpresa diante das críticas moralistas à suas bandalheiras: “A sexualidade pode ser adorável, perversa ou divertida, mas eu acho que o ato de pensar excita muito mais do que uma simples relação sexual. A mim pelo menos, há muitos anos é assim”.

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Pornô Chic
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O caderno rosa de Lori Lamby

Polêmico, subversivo e implacável da primeira à última página, este livro deu início à fase obscena da autora de Júbilo, memória, noviciado da paixão. Aos sessenta anos de idade, quatro décadas depois de estrear como poeta e inconformada com a tímida recepção de sua obra, Hilda Hilst tomou uma atitude radical. Em 1990, com O caderno rosa de Lori Lamby, resolveu se despedir da “literatura séria” e se dedicar a escrever “adoráveis bandalheiras”. A narradora, Lori, é uma menina de oito anos que decide se prostituir, com o consentimento dos pais, e registrar tudo ― tudo mesmo ― em seu diário. Com humor ácido e autoconsciência brutal, ela relata os desenlaces da sedução e o prazer que o dinheiro lhe traz. Não à toa, a premissa escandalosa rendeu as mais diversas e enfáticas interpretações dos críticos e continua despertando a ávida curiosidade dos leitores. No posfácio a esta edição, a psicanalista Vera Iaconelli destaca como Hilda Hilst, ao questionar nossas certezas e ultrapassar o limite da razão, escreveu uma obra que impressiona pela ousadia e atualidade.

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O caderno rosa de Lori Lamby
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Teatro completo volume 1: As aves da noite seguido de O visitante: 1284

"O teatro como ato político As oito peças de Hilda Hilst (1930-2004), escritas de 1967 a 1969, marcam uma virada. São os primeiros frutos do recolhimento da artista no interior de São Paulo, onde passou a se dedicar somente à literatura, e fazem uma ponte entre sua primeira fase, dedicada à poesia, e o período que se iniciaria em 1970, com a produção de prosa ficcional. Mas continuam presentes em sua obra dramática temas como a morte e a solidão inescapável do ser humano. Em “O visitante”, de 1968, peça altamente simbólica, temos uma atmosfera bíblico-familiar, em que se dá uma disputa entre mãe e filha, que competem pela atenção dos personagens mas­culinos. “As aves da noite”, do mesmo ano, parte de um fato histórico: em 1941, no campo de extermínio nazista de Auschwitz, após a fuga de um prisioneiro, os guardas da SS condenaram um grupo de cativos a morrer de inanição, numa cela. Um deles começou a chorar, e o padre Maximilian Kolbe, também preso, se ofereceu para tomar seu lugar. O que Hilda encena são os últimos momentos desses prisioneiros no “porão da fome”, num texto pungente que toca o que há de mais profundamente humano em nós. ​“Há, em Hilda Hilst, uma recusa do outro e, ao mesmo tempo, a vontade de se ‘despejar’ nele, de nele encontrar algo de si mesma.” - Anatol Rosenfeld"

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Teatro completo volume 1: As aves da noite seguido de O visitante: 1284
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Eu sou a monstra - 9788574069401

Um poema infantil de um dos grandes nomes da literatura brasileira. Que monstra é essa? E como ela é? Talvez nem ela saiba. A monstra deste livro convida seu amigo para desenhá-la em um papel e a sua verdadeira forma nós nunca descobrimos: fina ou larga, uma rainha ou um astronauta, uma roseira ou simplesmente sucata. A verdade é que a monstra pode ser tudo aquilo que ela quiser ― e a imaginação de uma criança permitir. Este poema escrito por Hilda Hilst em 1988 para Daniel Fuentes, filho de um grande amigo da autora, ganha, nesta nova edição, ainda mais vida com as ilustrações da artista mexicana Ixchel Estrada, que a cada página transforma a monstra em uma nova combinação de cores, rabiscos e colagens ― que nos surpreende a cada estrofe. Livro indicado para leitores a partir de 6 anos.

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