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04/02/2022 09:35:39

Melhores Livros de Chico Buarque de Hollanda

Selecionamos os melhores livros de Chico Buarque de Holanda com venda on-line.

Melhores Livros de Chico Buarque de Hollanda Chico Buarque é um músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos. Escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos - ambos os discos figuram, por exemplo, na lista dos 100 maiores discos da música brasileira organizada pela revista Rolling Stone Brasil. Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.

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Budapeste

Ao concluir a autobiografia romanceada O ginógrafo, a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, "gênio", nas palavras do sócio, que o explora na "agência cultural" que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar "alta literatura". Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, "segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita". Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade narrativa com um senso de humor muito particular, Budapeste é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance, e que levaram o professor José Miguel Wisnik a afirmar que se trata de "um romance do duplo". Tenso e à vontade, cultivado e coloquial, belo e grotesco, Budapeste traz a perfeição narrativa de Estorvo e Benjamim e confirma Chico Buarque como um dos grandes romancistas brasileiros da atualidade. O romance ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de 2003 e o IV Prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, em 2005.

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Budapeste
2

Essa gente

Um escritor decadente enfrenta uma crise financeira e afetiva enquanto o Rio de Janeiro colapsa à sua volta. Tragicomédia urgente, o novo romance de Chico Buarque é a primeira obra literária de vulto a encarar o Brasil do agora. Há alguns pontos de contato entre Chico Buarque e o protagonista de Essa gente, seu primeiro livro após a consagração do prêmio Camões. O escritor Manuel Duarte tem esse sobrenome de perfil vocálico idêntico, e gosta de bater perna nos arredores do Leblon. Contudo, o leitor logo descobre que isso conduz a um dos muitos becos sem saída da trama. Autor de um romance histórico que se tornou best-seller nos anos 1990, Duarte passa por um deserto criativo e emocional, tendo por pano de fundo um Rio de Janeiro que sangra e estrebucha sob o flagelo de feridas sociais finalmente supuradas, ostensivas. Com estrutura de diário, a reflexão sobre a linguagem ― marca da ficção buarquiana ― parte agora do apontamento rápido, artimanha para auxiliar a memória quando for possível dar sentido ao tumulto do presente. Ao seu melhor estilo, Chico Buarque borra as fronteiras entre vida, imaginação, sonho e delírio, e constrói uma narrativa engenhosa, em cujas entrelinhas se descortinam as contradições de um país fraturado.“A imaginação literária de Chico Buarque é bela e peculiar. Ler sua ficção é sempre um prazer.” ― Salman Rushdie“Com aparente simplicidade, Chico Buarque faz uma enternecedora, ainda que ligeiramente cômica, elegia à solidão, à mágoa, aos mal-entendidos eróticos (e literários) e à nostalgia de todas as coisas não ditas.” ― Lila Azam Zanganeh

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3

O irmão alemão

Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, como correspondente de O Jornal, órgão dos Diários Associados. A cidade vivia o fervor da República de Weimar, o auge criativo de Alfred Döblin, Fritz Lang e Kurt Weill, o frenesi dos cabarés. Era um ambiente cultural estimulante e mundano - embora a barbárie e as trevas estivessem logo ali, à espreita. O período berlinense foi de grande importância para a formação do jovem crítico. Na cidade travou contato com nomes relevantes da intelligentsia local, como Thomas Mann - a quem entrevistou nos elegantes salões do Hotel Adlon, no bulevar Unter den Linden - e o historiador Friedrich Meinecke - a cujas aulas assistiu. A experiência no estrangeiro e o distanciamento serviram ainda de incentivo para a reflexão sobre o país natal. Datam da estadia na capital alemã os apontamentos para “Corpo e alma do Brasil”, artigo publicado em 1935 na revista Espelho, e que seria a base de Raízes do Brasil, lançado no ano seguinte. Essa Berlim brechtiana foi também cenário de uma aventura amorosa entre o brasileiro e certa Anne Ernst, da qual resultou um filho, Sergio Ernst, que o pai jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, se tornaria professor universitário e diretor de museu, logo um dos maiores intelectuais do país. Casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos. Estava na casa de Manuel Bandeira em companhia de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e o poeta pernambucano deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”. Quando se preparava para escrever um novo romance, o autor pediu a Luiz Schwarcz - como costuma fazer ao fim dos períodos de entressafra literária - que lhe enviasse livros de que gostara nos últimos tempos. No pacote foram Austerlitz, de W. G. Sebald, cruciante investigação ficcional da memória e da história pessoal, e Paris, a festa continuou, de Alan Riding, uma história narrativa das manifestações culturais na Paris ocupada pelos nazistas (a bem da verdade um relato da acomodação de grande parte dos artistas e empresários da cultura franceses às forças de ocupação). A leitura de Austerlitz despertou em Chico Buarque a angústia pelo destino incerto desse irmão que jamais conhecera - e que bem poderia ter sucumbido aos anos de terror numa “cidade bombardeada e partida ao meio”, ou mesmo cerrado fileiras com a juventude hitlerista. Transcorridas quase cinco décadas, decidiu então tomar o assunto como matéria para um novo livro. Logo assomou a necessidade de saber o que se passara com Sergio Ernst, por motivos afetivos mas agora também literários. Afinal, como desatar os nós da narrativa sem conhecer o fim da história real? Por sua vez, um pianista salvo do nazismo pelo mítico benemérito americano Varian Fry, citado em Paris, a festa continuou, evocou lembranças da infância paulistana do autor -, e deu-lhe o mote para uma figura central do romance. Começava-se assim a desenrolar o novelo. Chico Buarque já enfrentava as primeiras páginas quando tomou conhecimento de uma correspondência - preservada por sua mãe, Maria Amelia Buarque de Holanda - entre autoridades do governo alemão e seu pai, ali chamado de Sergio de Hollander. Já no poder, os nazistas queriam se certificar de que a criança, então sob a guarda do Estado, não tinha antepassados judeus, a fim de liberá-la para adoção. Ao tomar ciência do teor dos documentos, Chico deu início a uma pesquisa exaustiva sobre a vida e o paradeiro do garoto. Por intermédio do historiador brasileiro Sidney Chalhoub, acionado pela editora enquanto passava um período acadêmico em Berlim, os pesquisadores João Klug (historiador) e Dieter Lange (museólogo) embarcaram num trabalho verdadeiramente detetivesco, conseguindo afinal traçar o destino do “irmão alemão”, com descobertas surpreendentes. O irmão alemão reproduz ficcionalmente essa pesquisa real, mas não é um relato histórico. O autor usa a realidade como fonte da ficção. A narrativa se estrutura numa constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido e a mais pura imaginação. Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da Playboy e da Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento. Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.

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O irmão alemão
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Leite derramado

Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. A fala desarticulada do ancião cria dúvidas e suspenses que prendem o leitor. O discurso da personagem parece espontâneo, mas o escritor domina com mão firme as associações livres, as falsidades e os não ditos, de modo que o leitor pode ler nas entrelinhas, partilhando a ironia do autor, verdades que a personagem não consegue enfrentar. Tudo, neste texto, é conciso e preciso; como num quebra-cabeça bem concebido, nenhum elemento é supérfluo. Percorre todo o livro a paixão mal vivida e mal compreendida do narrador por uma mulher. Os múltiplos traços de Matilde, seu "olhar em pingue-pongue", suas corridas a cavalo ou na praia, suas danças, seus vestidos espalhafatosos, ao mesmo tempo que determinam a paixão do marido e impregnam indelevelmente sua lembrança, ocasionam a infelicidade de ambos. Embora vista de forma indireta e em breves flashes Matilde se torna, também para o leitor, inesquecível. Outras figuras, fixadas a partir de mínimos traços, circulam pela memória do protagonista: o arrogante engenheiro francês Dubosc; a mãe do narrador, que, de tão reprimida e repressora, "toca" piano sem emitir nenhum som; a namorada do garotão com seus piercings e gírias. É espantoso como tantas personagens ganham vida neste breve romance. Leite derramado é obra de um escritor em plena posse de seu talento e de sua linguagem.

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Leite derramado
5

Benjamim

Girando em torno da obsessão pela morte de uma mulher, um enigma na vida do protagonista, Benjamim, o segundo romance de Chico Buarque, narra a história de um ex-modelo fotográfico que, como uma câmara invisível, vê o mundo desfilar diante de seus olhos sob uma atmosfera opressiva. Sem conseguir distinguir o que vê fora de si do seu passado, e de si mesmo, Benjamim avança, pouco a pouco, em direção ao destino trágico que sua obsessão lhe reserva. O clima opressivo é resultado do próprio estilo de narrar. O autor retoma e amplifica o universo imaginário de seu romance anterior, Estorvo, para criar um dos livros mais originais recentemente escritos no Brasil.

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Benjamim
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Tantas palavras

Lançado em 1989, reeditado em 1995 e esgotado há muitos anos, o songbook Chico Buarque: letra e música converteu-se não apenas num sucesso de público, como também na principal fonte de informação sobre a vida e a obra do compositor. Reformulado e bastante enriquecido, o livro volta agora às prateleiras com novo título, reunindo todas as letras escritas por Chico desde "Tem mais samba" (1964), que ele considera o marco zero de sua carreira, até o CD Carioca (2006). Também faz parte do livro uma extensa reportagem biográfica escrita pelo jornalista Humberto Werneck a partir de pesquisas e de entrevistas feitas com o próprio Chico e com personagens como Tom Jobim, Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ampliado em mais de 70% e totalmente revisto desde a primeira edição, o texto biográfico inclui os últimos quinze anos da vida de Chico Buarque e acrescenta informações importantes às saborosas histórias levantadas por Werneck, como o episódio da prisão do futuro compositor, ainda na adolescência - sua primeira aparição na imprensa, como "o menor F.B.H.". Num texto a que não faltam humor e emoção, o leitor acompanha Chico Buarque em sua fascinante trajetória de homem e de artista, para com ele desembocar na serena maturidade de um músico que, nos anos recentes, firmou-se também como o grande romancista de Estorvo, Benjamim e Budapeste, livros publicados pela Companhia das Letras. Com projeto gráfico de João Baptista da Costa Aguiar, Tantas palavras reúne fotos e outras imagens da vida do compositor e traz um folder com reproduções das capas de todos os seus discos e livros.

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Tantas palavras
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Gota d'água

"Chico Buarque e Paulo Pontes em clássico da nossa época.  Escrito por Chico Buarque e Paulo Pontes, Gota d’água é uma adaptação de Medeia, de Eurípedes, ambientada à realidade urbana brasileira.Na peça, Joana é uma mulher madura, sofrida, moradora de um conjunto habitacional. Ela se apaixona pelo sambista Jasão, que desponta para o sucesso com uma música chamada “Gota d’água”. O todo-poderoso do local é Creonte, dono de casas, muito rico, o poder corruptor por excelência. Alma, sua filha, é uma burguesa metida. Quem desenrola o fio da história, à moda do coro tradicional dos gregos, são as vizinhas de Joana, lavadeiras.Assim como na tragédia grega, Joana se apaixona por Jasão, os dois se casam e têm dois filhos. Depois, Joana é traída por Jasão, que se apaixona por Alma. Como na história de amor e vingança clássica, Joana provoca uma terrível tragédia. O texto apresenta nossa realidade, que é também, por extensão, a realidade de todos os oprimidos do mundo.Gota d’água é um clássico do nosso tempo. É publicado desde sua primeira edição, em 1975, pela Civilização Brasileira. No mesmo ano, Chico Buarque e Paulo Pontes receberam, pelo livro, o Prêmio Molière de melhor autor."

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Gota d'água
8

Chapeuzinho Amarelo

Chapeuzinho Amarelo conta a história de uma garotinha amarela de medo. Tinha medo de tudo, até do medo de ter medo. Era tão medrosa que já não se divertia, não brincava, não dormia, não comia. Seu maior receio era encontrar o Lobo, que era capaz de comer “duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa”. Ao enfrentar o Lobo e passar a curtir a vida como toda criança, Chapeuzinho nos ensina uma valiosa lição sobre coragem e superação do medo. Já em sua 40º edição, este clássico de nossa literatura infantil vem encantando gerações e gerações de leitores. O livro de Chico Buarque recebeu, em 1979, o selo de “Altamente Recomendável”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e, em 1998, Ziraldo conquistou o Prêmio Jabuti na categoria Ilustração.

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Chapeuzinho Amarelo
9

Estorvo

A campainha insiste, o olho mágico altera o rosto atrás da porta e o narrador inicia uma trajetória obsessiva, pela qual depara com situações e personagens estranhamente familiares.Narrado em primeira pessoa, Estorvo se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, projeções de um desespero subjetivo e crônica do cotidiano. E o olho mágico que filtra o rosto do visitante misterioso talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que o narrador, e o leitor com ele, seguirá sua odisséia. Prêmio Jabuti 1992 de Melhor Romance

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Estorvo
10

Fazenda modelo

Chico Buarque, cujas criações poéticas e musicais já lhe asseguraram presença definitiva na memória e no coração dos brasileiros (quem poderá esquecer essa obra-prima que é “Construção?”), revela a cada dia que passa novos ângulos do seu talento.Fazenda Modelo é mais uma importante manifestação de da capacidade intelectual de Chico Buarque. Valendo-se do alegórico e do grotesco com brilhante apuro literário e singular equilíbrio formal, Chico oferece-nos uma obra que partindo de insólita aparência, nos leva às mais sérias meditações sobre o dia a dia, plantando em nossa consciência de leitores a semente que germinará, transformando-se em perguntas que nos faremos, e em respostas que obrigatoriamente teremos de buscar dentro de nós mesmos.

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