José Roberto Torero Fernandes Júnior (Santos, 9 de outubro de 1963), conhecido como Torero, é um escritor, cineasta, roteirista e jornalista. Formado em Letras e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, é autor de 49 livros, como "O Chalaça", vencedor do Prêmio Jabuti de 1995, "Terra Papagalli", "Chapeuzinhos Coloridos" e "Uma história de futebol". Cursou, sem concluir, pós-graduação em Cinema e Roteiro. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Trabalhou como roteirista em vários longas-metragens, entre eles Memórias Póstumas, Pelé Eterno, O Contador de Histórias e Pequeno Dicionário Amoroso. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores Livros de José Roberto Torero que não podem faltar na sua coleção.
Décimo mandamento para bem-viver na Terra dos Papagaios: "naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido". A sábia conclusão é de Cosme Fernandes, o Bacharel da Cananéia, um dos "degredados" que aqui chegaram nos primeiros anos do descobrimento, cuja vida é recriada com saboroso humor nessa paródia, escrita por José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta. Cosme Fernandes tem muito o que contar sobre suas experiências em terras brasileiras. Ele logo aprendeu que nesta terra é preciso dar presentes sem parcimônia, fazer alarde de qualquer dificuldade, pois aqui vale mais o colorido do frasco que o próprio remédio, que na terra de Santa Cruz não há quem não troque honradez por honraria. Com mordaz ironia, Pimenta e Torero recontam episódios da nossa história, inventam outros tantos, construindo uma narrativa deliciosamente irreverente e crítica.
Com seu romance de estreia, O Chalaça - "um dos livros mais divertidos dos últimos tempos", segundo a revista Veja - José Roberto Torero projetou seu nome em todo o país. Conquistou leitores e crítica. Além dos elogios de toda a imprensa, o livro ganhou vários prêmios, como o Aplub e o Jabuti pela Câmara Brasileira do Livro. O romance contém as supostas memórias do conselheiro Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, fiel secretário particular de D. Pedro I, personagem que viveu os mais importantes fatos do nascente Império brasileiro. Torero recria brilhantemente - e com humor implacável - a vida deste que teria sido um dos mais importantes auxiliares de Pedro I, não só na política, como em seu dia-a-dia - era sua atribuição, por exemplo, intermediar os encontros do Imperador com as filhas de Eva.
“Qual é o sentido da vida? Será que é uma brincadeira de pega-pega com a morte, até que ela finalmente nos alcança? Pode ser, mas pode não ser, porque a vida não é brincadeira. Se bem que também é”. É assim que José Roberto Torero assume a voz de Herbert de Sousa, o Betinho, e começa a contar sua história. Sociólogo e símbolo da luta contra a fome e a miséria no Brasil, Betinho lutou até seus últimos dias pelos direitos humanos em meio a um conturbado período político e a diversos problemas de saúde, entre eles a aids, contraída após uma transfusão de sangue em uma época que pouco se sabia sobre o vírus. Este livro tem como principal objetivo apresentar Betinho às novas gerações. Sua participação ativa nas questões sociais brasileiras levou seu trabalho a um lugar de destaque, e hoje, mais do que nunca, seu legado deve ser conhecido e entendido pelos jovens. Inspiração é o que não falta por aqui.
Carlos Drummond de Andrade no gol, Nelson Rodrigues na zaga e Machado de Assis no meio-campo. O escritor José Roberto Torero é adepto da máxima: "diz-me quem escalas e te direi quem és". No livro Os cabeças-de-bagre também merecem o paraíso - que reúne cerca de 30 crônicas publicadas na Folha de S. Paulo, na revista Placar e no Jornal da Tarde - ele escala seu time de craques escritores e aproveita o gancho do futebol para contar histórias deliciosas sobre o esporte preferido do brasileiro. O livro valoriza as crônicas que passeiam entre a verdade e a ficção, o raciocínio e a invenção, usando algumas experiências pouco formais no jornalismo esportivo como poemas, fábulas, receitas, dicionários, contos e cartas. Há o garoto que vai pela primeira vez ao estádio; um guia hilário de como roer as unhas durante uma partida de futebol; conselhos para dirigentes corruptos e até um novo desfecho para a final da Copa de 1950. Com muito humor, ironia e criatividade, a antologia revela o talento de um cronista capaz de atuar em todas as posições do campo, seja no papel de torcedor, jogador ou de técnico. Torero ainda oferece ao leitor textos inéditos com a biografia de 26 jogadores inventados, resultado de suas tabelas entre o real e o imaginário. Brincando com a forma, o escritor revela sentimentos profundos e emociona. O ex-jogador Tostão, que escreveu a orelha do livro, define a antologia como um "gol de letras". É dar pontapé inicial e correr para o abraço!
Primeiro romance adulto de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta em dez anos, esse livro traz um texto ágil e uma trama marcada por reviravoltas que nos prendem rapidamente. Por trás das aventuras do protagonista, porém, há uma pesquisa extensa sobre o Antigo e o Novo Testamento. Os autores mergulharam no universo bíblico para imaginar como teria sido a vida de Barrabás. Como consequência, "O Evangelho de Barrabás" traz inúmeras citações relacionadas aos textos sagrados. A declaração de amor que ele faz para Maria Magdalena, por exemplo, foi retirada quase que inteiramente do Cântico dos Cânticos, capítulo de teor erótico do Antigo Testamento que teria sido escrito por Salomão. As maldições enumeradas no embate entre Barrabás e Caifás no Templo foram extraídas do Deuteronômio, do mesmo livro. Já o Novo Testamento aparece nas citações às parábolas do grão de mostarda (que ocorre quando os discípulos vão se despedir de Barrabás após o milagre das águas) e do filho pródigo, que ganhou um final diferente. Não é preciso conhecer a Bíblia, no entanto, para se divertir. Basta gostar da combinação de inteligência ferina com humor e história, marca registrada da dupla Torero-Pimenta.
José Roberto Torero nasceu contador de histórias. Irreverente, tem um jeito particular de reconstituir os fatos históricos, sempre com muito humor e inteligência. E se existe um tema que Torero adora é futebol. "A vida dentro do campo" - primeira parte de Crônicas para ler na escola - reúne seus textos sobre esse universo. E a palavra certa é esta: universo. Porque Torero pode falar de uma infinidade de coisas usando o jogo como pretexto, ou, ao contrário, tratar de qualquer assunto para, quando menos se espera, retornar ao esporte preferido dos brasileiros. Na segunda parte do livro, longe - mas nem tanto - dos gramados, o autor traz uma nova visão do passado e da vida cotidiana. Virando tudo de cabeça para baixo, narra divertidos bate-papos na fila do dia do Juízo Final e os bastidores do Grito do Ipiranga - Torero adora subverter os eventos históricos e propor perguntas intrigantes: como seria o continente americano se Colombo e Cabral tivessem naufragado? O que Adão anotava em seu diário?
Neste livro, a história de Cinderela ficou um pouquinho diferente. Ela continua querendo muito ir ao baile e, sem ter o que vestir, conta com a ajuda mágica da Fada Madrinha. Mas e se ela fosse ajudada pela Fada do Verão? Iria de chinelos à grande festa? E se por acaso aparecesse a Fada do Inverno e inventasse de calçar botas em nossa gata borralheira? Com a interatividade promovida pelos autores, o leitor pode escolher o que acontece a cada momento na história. Cada detalhe é trabalhado para permitir que Cinderela e os acontecimentos à sua volta tomem um novo rumo. Em Os oito pares de sapatos de Cinderela, é só trocar o calçado dessa divertida princesa que tudo pode acontecer.
O "Diário do Bolso" é um falso diário do presidente Bolsonaro, onde ele escreve suas opiniões sobre a vida, suas versões sobre os acontecimentos políticos, suas dúvidas, suas piadas, seus sonhos e, principalmente, seus pesadelos. Talkei?
Saiba maisUm rei vaidoso, um alfaiate vigarista e uma criança muito sincera. Com certeza você já ouviu falar nesses personagens e sabe bem o que acontece quando eles se juntam: trapaças, brigas, um desfile sem roupas e muita confusão. Mas este livro traz versões bem diferentes dessa história… Aqui, um espertalhão viaja ao redor do mundo e, por onde passa, diz aos seus governantes que é o melhor dos costureiros. Enquanto visita lugares como Egito, Pérsia, Nuuk e Manchúria, ele cria as roupas mais inusitadas que alguém poderia imaginar: tem uma feita de borboletas, outra com doces, uma toda de flores e até roupas feitas com... nada. E não é que os reis decidem sair pelas ruas vestidos assim? E o que acontece depois? Só lendo para descobrir! Neste novo volume da coleção Fábrica de Fábulas, que reinventa as histórias clássicas dos contos de fada, a dupla José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta reconta A roupa nova do rei, adicionando muitas pitadas de humor e graça a esta história ― e garantindo as gargalhadas da primeira à última página.
Saiba maisZuza e Dico são grandes amigos e fanáticos por futebol. Para essa dupla, o campinho de uma pequena cidade do interior é um grande estádio, onde eles ensaiam jogadas sensacionais. O problema é que às vezes eles são driblados pelas meninas, não conseguem dar chapéu nos professores e sofrem contra-ataques do destino. Em Uma história de futebol você vai descobrir como uma amizade pode mudar nossas vidas e como um menino do interior pode se tornar um grande jogador de futebol.
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